Futuro
Hoje dei-me conta de uma coisa. Já não penso em ti como pensava. A sério! Já não conto as horas, os dias e os meses sem ti. Perdi a conta, deixou de me fazer espécie, deixei simplesmente de me importar. É um sinal não? Ainda não sei se é bom, não sei se é mau. Sinto que perdi alguma coisa e não sei bem o quê? Sabes aquela sensação quando sais de casa e te falta alguma coisa mas não sabes o quê? É isso que sinto mais ou menos. Sinto que me falta alguma coisa. Mas não sei bem o quê.
Hoje dei-me conta de outra coisa. Que os sentimentos podem ser relativos. Que podemos passar de uns a outros desde que nos apeteça. Mudar, simplesmente. Esquecer. Reconhecer outros sentimentos. Faze-los imortais. Mas diferentes. Igualmente fortes mas redireccionados. Já não é amor, paixão, carinho, amizade. É talvez um misto de tudo, sem ser nada em concreto.
Hoje dei-me conta de que jamais amarei de novo. Não que jamais serei feliz. Apenas que jamais vou amar alguém. Descobri que nem sei bem o que isso é, isso do Amor . Não sei amar, se calhar nunca o soube verdadeiramente. E por isso também hoje sei que não o quero mais.
Hoje tenho a certeza que vou ser feliz. Não porque já o sinta. Não porque veja a “luz ao fundo do túnel”. Apenas porque descobri que só nós podemos dar o valor que queremos ás coisas. Creio que sempre valorizei demasiado tudo. Sempre exagerei nos sentimentos. Fossem eles o que fossem. Bons ou maus. Sempre fui exagerada. Não existem pessoas muito boas nem muito más. Apenas têm o valor que lhe queremos dar.
Hoje descobri que não amo ninguém (nenhum homem bem entendido, a família está de parte aqui!) e que também não odeio ninguém. Hoje cheguei ao meu ponto de equilíbrio. E sinto-me bem assim. Não sinto falta de nada mas também não desprezo o que me dão.
Hoje estou de bem comigo, estou em paz. Estou pronta para continuar. Já não tenho dúvidas, receios, amarguras, pedras no sapato. Sinto-me livre para voar. Sei que tudo o que me espera é bom e mau. Tudo tem o seu reverso. Por isso não há nada a temer, a evitar, a lamentar. Apenas dar o valor que quisermos dar.
Hoje não cheguei a lado nenhum, não estou a começar nada, limito-me a percorrer o caminho. Não descobri a pólvora, não inventei a roda, limitei-me a reencontrar o caminho. E o caminho é este, o que hoje percorro.
Hoje. Hoje e amanha serei sempre aquilo que agora sou. E o caminho é este. E é este que vou percorrer até ao fim.
Hoje dei-me conta de outra coisa. Que os sentimentos podem ser relativos. Que podemos passar de uns a outros desde que nos apeteça. Mudar, simplesmente. Esquecer. Reconhecer outros sentimentos. Faze-los imortais. Mas diferentes. Igualmente fortes mas redireccionados. Já não é amor, paixão, carinho, amizade. É talvez um misto de tudo, sem ser nada em concreto.
Hoje dei-me conta de que jamais amarei de novo. Não que jamais serei feliz. Apenas que jamais vou amar alguém. Descobri que nem sei bem o que isso é, isso do Amor . Não sei amar, se calhar nunca o soube verdadeiramente. E por isso também hoje sei que não o quero mais.
Hoje tenho a certeza que vou ser feliz. Não porque já o sinta. Não porque veja a “luz ao fundo do túnel”. Apenas porque descobri que só nós podemos dar o valor que queremos ás coisas. Creio que sempre valorizei demasiado tudo. Sempre exagerei nos sentimentos. Fossem eles o que fossem. Bons ou maus. Sempre fui exagerada. Não existem pessoas muito boas nem muito más. Apenas têm o valor que lhe queremos dar.
Hoje descobri que não amo ninguém (nenhum homem bem entendido, a família está de parte aqui!) e que também não odeio ninguém. Hoje cheguei ao meu ponto de equilíbrio. E sinto-me bem assim. Não sinto falta de nada mas também não desprezo o que me dão.
Hoje estou de bem comigo, estou em paz. Estou pronta para continuar. Já não tenho dúvidas, receios, amarguras, pedras no sapato. Sinto-me livre para voar. Sei que tudo o que me espera é bom e mau. Tudo tem o seu reverso. Por isso não há nada a temer, a evitar, a lamentar. Apenas dar o valor que quisermos dar.
Hoje não cheguei a lado nenhum, não estou a começar nada, limito-me a percorrer o caminho. Não descobri a pólvora, não inventei a roda, limitei-me a reencontrar o caminho. E o caminho é este, o que hoje percorro.
Hoje. Hoje e amanha serei sempre aquilo que agora sou. E o caminho é este. E é este que vou percorrer até ao fim.